quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dívida

O destino nos dar
Nos leva ao encontro
Marca o caminho
directo ao acaso
Faz acontecer,
nos faz acreditar
Depois ele cobra
um preço bem alto
E de novo ele vem
afanar nossas vidas

O olhar da noite

Noite bandida,
calada, astuta
cautelosa estuda
o brilho, uma lua

Um uivo acomodado
que corta seu corpo
cansada da queda

No olhar um preparo
que já vai se desbotando
o seu preto, o céu manto
sua inocência, sua culpa

O canto do galo
amargo, abalado
anuncia uma fuga

E de novo ela se vai
para o outro lado,
mas não pensa em parar