Noite bandida,
calada, astuta
cautelosa estuda
o brilho, uma lua
Um uivo acomodado
que corta seu corpo
cansada da queda
No olhar um preparo
que já vai se desbotando
o seu preto, o céu manto
sua inocência, sua culpa
O canto do galo
amargo, abalado
anuncia uma fuga
E de novo ela se vai
para o outro lado,
mas não pensa em parar
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