sábado, 29 de agosto de 2009

Espaço escuro,
imenso,
indeterminado,
que todos chamam de céu
que até então, eu o desconhecia
me ouso chamar de finito
este manto estampado
de lua,
de olhares
que param na mais brilhante das estrelas

O deleite da procura
tão longíqua e profunda,
uma viva presença
do presente destino
à procura, à espera
que me encanta toda noite

Canto a madrugada
e vou recortando
um pedaço deste véu
que te cobre

Manto estampado
de olhares e de sonhos

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